terça-feira, 5 de janeiro de 2016

A Chegada

Meu nome é Lucas e esse blog há muito tempo estava esquecido; o tempo passou e resolvi dar fôlego novo a ele! Antes eu escrevia das minhas experiências cursando faculdade de psicologia, acabou que me formei, me tornei psicólogo e minhas referências e relatos sobre a vida também mudaram; no final de 2014 o cupido resolveu me acertar e eu conheci a Luana; minha namorada! Juntos somos pais do Théo, um filho de quatro patas da raça shih tzu; mas isso é o que menos importa, acredito que nosso amor por cachorros independe de raça.
Certa vez, alguém que não faço ideia quem; disse uma das frases mais sábias e geniais que um dia pensei ler: se você pensa em ter filhos, comece tendo um cachorro; e foi o que fizemos!
Théo foi um presente surpresa de 10 meses de namoro que dei para a Luana, na ocasião ele tinha 45 dias e veio de uma ninhada de 4 filhotes; dois machos e duas fêmeas, os ex-donos disponibilizaram o macho porque existia grande chances de que quando ele crescesse, fosse brigar com seu irmão por território; e foi assim que o Théo entrou em nossas vidas.
Lembro-me como se fosse hoje, no dia em que fui buscar ele com uma amiga em comum, a ex-dona dele me fez prometer que iriamos dar muito amor, porque no fim das contas é como um filho; não pode derrubar, têm que prestar atenção na alimentação, fezes, vômitos, ter muita paciência e etc.
Evidentemente que os pedidos e recomendações não me saíram da cabeça, afinal agora eu tinha um filho de quatro patas. Peço licença para falar sobre a forma como nos referimos ao Théo, no caso “nosso filho”; uns podem achar absurdo, outros talvez entendam, mas na verdade quando se tem um filhote em casa, é só uma questão de tempo para que as palavras mamãe, papai, avós e titio comecem a sair, peço respeitosamente que entendam isso caso discordem do tratamento ao animal!
Pois bem; como bons pais de primeira viagem, embora Luana já tivesse tido um cachorro anteriormente, mas não desde filhote; ela e eu dormimos poucas horas nas três primeiras noites em que o Théo estava conosco; não que ele tenha chorado ou sentido falta dos irmãos dele, longe disso; ele não deu um pingo de trabalho em relação a isso. A preocupação maior era saber se ele estava respirando, se estava com frio, onde estava dormindo, e coisas do tipo. Para facilitar o acesso dele a nós, caso fosse preciso, colocamos colchões no chão e ali mesmo dormimos nas três primeiras noites; até o filhote acostumar-se com a nova casa!
A adaptação do mais novo integrante da família superou todas as expectativas, com uma semana ele já interagia com todas as pessoas da casa; e de tão pequeno, brincava de se esconder embaixo do sofá, o que na primeira vez nos custou um mini ataque cardíaco ao procurarmos ele, e não acharmos. (risos)
Logo nas primeiras semanas, já escolhemos um veterinário de nossa confiança para acompanhar o crescimento e aplicar as vacinas intravenosas no Théo; por questões de horário coube a mim dar o primeiro medicamento via oral (líquido) para o filhote; e o que aconteceu...? Eu injetei o medicamento com uma seringa muito rápido e direto na garganta, Théo acabou engasgando e começou a soluçar sem parar, o desespero tomou conta de todos, a mãe da Luana também estava perto e foi um grande susto; quase que por instinto eu soprei o focinho dele no intuito de desengasgá-lo, ligamos para o veterinário dele, e pelo telefone mesmo ele nos tranquilizou, fez algumas perguntas e percebemos que ele não estava mais engasgado; e pela primeira vez aquela recomendação da ex-dona do Théo fez sentido, eu me peguei chorando porque no fundo eu já amava aquele cachorrinho como um filho mesmo. Alguns minutos depois ele foi se acalmando e parou de soluçar, só então aprendi que NUNCA SE INJETA O LÍQUIDO DIRETO NA GARGANTA DO ANIMAL, você que está lendo agora pode pensar: mas isso é óbvio, mas para mim até então não era, nunca tive um filhote; nunca tinha precisado fazer isso!
E esse foi um breve resumo das duas primeiras semanas do Théo conosco, a ideia é escrever semanalmente todas as nossas experiências com ele, as bagunças e brincadeiras, os cuidados, e de repente até tirar duvidas sobre alimentação, comportamento, vacinas, e outras “cositas mais”.

7 comentários:

  1. Demais esse post! Tenho uma filha linda, a Mel, uma shih tzu de 8 meses. E, ela tem avós, tios, primos e até dindos...
    Quando saio de casa ligo pra saber se está bem,se comeu direito.
    Dificil imaginar minha vida sem a minha peludinha.

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    1. Ficamos muito agradecidos que tenha gostado do Post Camila, em breve vamos fazer mais alguns falando de outras peripécias do Théo... Grande beijo e se possível compartilhe nas redes sociais para que outras pessoas tb tenham acesso!

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  3. Ai que tudo, eu meu namorado também resolvemos ter nosso filho, nós gays devemos muito a estes baixinhos só eles conseguem nos proporcionarmos a sensação de papai e mamãe, super d+ seu blog, amei amei mesmo, falta conteúdo para este público que tenha animais, bjus com estrelas.

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    1. Fico feliz que tenham gostado do post Glauber, o amor de cães por nós humanos é algo incondicional mesmo.
      Grande beijo

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  4. Boa noite meu qeuirdo.estou felis em ler uma coisa tão bunita...os animais são mesmo nossos anjos e tem uma alma pura pode acreditar é bom que existe uma alma como você para valorizar esses bichinhos criados por deus nosso senhor.que são lázaro te proteja você e guia sua mão para continuar ajudado os homem a cuidar dos animais.tenho certeza que é uma bensão divina esse dom.vou pedir oração pra você na canção nova por que você é um moço abensoado por deus.vou por seu nome e da sua familha.beijso

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    1. Muito grato por suas palavras e suas orações Cleonice, os cães são algo muito especial em nossas vidas mesmo, espero que continue acompanhando as publicações e compartilhando para que mais pessoas possam ter acesso ao blog, grande beijo! Fica em paz

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