segunda-feira, 20 de junho de 2011

O Sentido da vida segundo eu e meus amigos loucos...

O mais legal em fazer psicologia, são as conversas e discutições com alguns amigos. Estes dias estava eu e mais dois amigos meus, quando surgiu entre nós a seguinte pergunta:
Qual o sentido da vida?
Eu logo pensei, nem os maiores filósofos e teóricos do mundo conseguiram responder esta pergunta, não seremos nós que iremos conseguir. Mas desde Platão, Aristóteles e outros de seus amiguinhos “burros”, vemos que o que move o mundo não são as respostas e sim as perguntas; deve ser por isso que me interessei tanto por psicologia, por saber que talvez algumas perguntas eu morrerei sem saber as respostas. Ter resposta pra tudo é muito chato! Cá entre nós, quem nunca almejou tanto, mas tanto alguma coisa, e quando conseguiu você parou e pensou: - Nossa... é isso? E agora? Enquanto a busca da conquista estava em andamento, era a coisa mais fascinante do mundo, mas depois se tornou trivial.
Mas afinal de contas, qual o sentido da vida?
É inevitável responder esta pergunta, sem antes fazer outras varias, inclusive, isso deve ser mal de psicólogo, sempre que sou questionado a respeito de algo, eu geralmente faço outras milhares de pergunta para quem me perguntou, uma amiga me chamou atenção a respeito disso estes dias:
- Lucas, será que daria pra você responder minha pergunta sem fazer outras porções delas? (risos). Enfim.
Junto a pergunta de qual o sentido da vida, questionamos também o seguinte:
O que acontece antes de nascermos?
Depois que morremos, pra onde vamos?
E como se dá os acontecimentos em nossas vidas? (nascer, morrer, se apaixonar, etc.)
A discussão começou logo pela pergunta mais complexa, o que acontece antes de nascermos...?
Eu logo disse:
- Nada! Segundo as teorias mais conhecidas, nosso corpo em determinado momento se torna matéria, antes disso porém, não somos nada. Meus amigos pensaram um pouco mais, só que não tem muito a se discutir, ninguém nunca vai saber a verdade a respeito disso.
E como se dá os acontecimentos em nossas vidas? (nascer, morrer, se apaixonar, etc.)
Quem nunca se apaixonou e quando terminou você parou e pensou:
- Será que se eu tivesse feito algo diferente as coisas poderiam ter dado certo? Teria sido diferente?
Quando o relacionamento da certo as questões já são outras:
- Como ela foi aparecer na minha?
 Quando alguém que amamos morre, é inevitável pensarmos o seguinte:
- Mas por que ela? Existem tantas pessoas más no mundo, por que tinha que ser ela?
Ou ainda quando alguém muito jovem morre, ficamos sem entender, e logo lançamos sobre a situação juízos de valor do tipo: mas por que ele e não um senhor, ou qualquer outra pessoa no mundo... Menos ela.
Como acontece isso?
Alguém que esteja lendo isso sabe?
Meus amigos e eu depois de pensarmos muito e termos falado um bocado, não vimos outra lógica a não ser a ausência dela, ou seja, estes acontecimentos se dão de forma aleatória, não existe critério nenhum para estes acontecimentos, qualquer um de nós pobres mortais estamos sujeitos a, por exemplo; perder o melhor amigo para um acidente de carro, ou o oposto disso, a encontrar o amor da sua vida na fila da padaria, quando você se oferece a dar os R$ 0.10 centavos que faltaram para comprar os 5 pães (risos).
E depois que morremos? Pra onde vamos?
Para Albert Einstein, o frio na verdade, não é nada mais nada menos, que ausência de calor. Logo pensamos:
- Oras! Não poderíamos também pensar que depois que morrermos estaremos apenas... Mortos? Ou melhor, não vivos?
A resposta até que era legal, mas muito vaga, sem argumentos, desse jeito tudo na vida seria simplesmente explicado segundo que uma coisa seria sempre a ausência de outra coisa, muito pobre. Continuamos nossos pensamentos na busca por repostas.
Existe no mundo no mínimo umas 30 teorias pra onde vamos depois que morrermos, a mais conhecida delas talvez seja a mais confortadora:
Depois que morrermos, iremos para um lugar com um campo muito grande, onde existem árvores, e flores, e todas as pessoas que um dia nos deixamos na terra, nós encontrarão novamente.
A verdade é que não dá pra saber pra onde iremos, da onde viemos, se vamos nos apaixonar ou não; a única coisa que esta ao nosso alcance fazer é... VIVER A VIDA, da forma mais plena possível, e sempre que for possível... Se colocar a disposição do próximo, não existe forma mais linda de se alcançar a imortalidade.
Esse talvez seja o sentido da vida...
... Segundo eu e meus amigos! Risos

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